Monday, January 8, 2007

AULA 5: PUBLICIDADE ou RELAÇÕES PÚBLICAS?

A Publicidade é uma actividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, propaganda comercial. O profissional de Relações Públicas trabalha com o fluxo de informação interno ou, em determinados casos, lidar com a comunidade externa imediatamente ligada ao assessorado (vizinhanças das instalações, comunidade académica, classe profissional etc.),

A publicidade que está cada vez mais direccionada para a manutenção da marca, não tem limites a não ser o dinheiro e a criatividade, enquanto as Relações Públicas são cada vez mais usadas para a promoção e lançamento dos produtos, o que pressupõe a intervenção de um intermediário mesmo com a dificuldade em convencer alguém!

A função do Relações Públicas é cuidar da imagem pessoal ou institucional do assessorado e elaborar produtos de Comunicação para circulação interna, como intranet, house organ, newsletter, informativos, murais, etc, podendo também exercer outras funções como a de ombudsman. A principal diferença do trabalho do Relações Públicas para o Assessor de Imprensa é que este último se comunica com o público através dos media, enquanto a comunicação do RP é, necessariamente, não-mediatizada.

Em Portugal, o termo publicidade é usado diversas vezes como sinónimo de propaganda, englobando estas campanha publicitária e comercial, (anúncios) e comercialização de serviços públicos.
Englobam diversas áreas de conh
ecimento que envolvam esta difusão comercial de produtos, em especial actividades como o planeamento, criação, veiculação e produção de peças publicitárias.

Hoje, todas as actividades humanas beneficiam com o uso da publicidade, até os médicos ou engenheiros aproveitam para divulgar os seus serviços, assim como os artistas anunciam as suas exposições, discos e livros, etc. A própria ciência vem utilizando, promovendo as suas descobertas e os seus congressos por meio de cartazes, revistas, jornais, filmes, Internet e outros. Tudo serve para que, a mensagem chegue ao público-alvo. Porém, há um cruzamento entre os meios de publicidade e os relações públicas.

Enquanto a publicidade é uma importante ferramenta de comunicação, as Relações Públicas são muito mais do que isso, são uma caixa de ferramentas, um processo, uma forma de pensar.
Dificilmente uma agência de publicidade recomenda ao seu cliente uma solução que não envolva a compra de espaço. Pelo contrário, as Relações Públicas cultivam o conhecimento de transmitir mensagens-chave através de uma ampla gama de veículos em espaços cedidos e alternativos aos formatos clássicos”.
(COSTA, José Manuel, Director-geral do Grupo GCI, “Meios e Publicidade – Publicidade ou Relações Públicas”, 17 de Outubro de 2003, pág.31).

Isto leva-nos à conclusão de que a publicidade é não é tão boa como as Relações Públicas. Assim sendo, porque é que há mais mensagens publicitárias que RP, sendo a primeira bem mais cara?

Damos o exemplo da ZEDUS (marca fictícia) que veste a dupla mais carismática da televisão portuguesa, Roscas e Estacionâncio.
Esta empresa nunca fez publicidade mas devido à notícia de que todos os apresentadores de televisão se juntaram para lançarem pin´s com um símbolo inédito é reconhecida a nível nacional. Isto como? Houve alguém que se lembrou de vender estes pin´s em todos os pay shop do país juntamente com o carregamento de telemóvel, ou seja, quando alguém carregasse o seu telemóvel comprava a obra, sendo este valor remetido a favor da Fundação Sol.
É óbvio que enquanto carregava os telemóveis, a maioria quis colaborar vendo-se mesmo as filas nas lojas.
Podemos concluir que não foi devido à publicidade feita mas sim à notícia, às RP, que se realizaram algo diferente que atraiu a atenção do público conseguindo, ao mesmo tempo, angariar dinheiro e fazer com que as pessoas passassem a olhar para o símbolo da ZEDUS e comprassem camisolas ou fatos de trabalho.
Se formos a ver, algumas pessoas, fãs de Júlio Isidro e Merche Romero, já haviam reparado naquela marca e comprado, mas a marca só teve grande impacto, não como publicidade mas como organização de eventos; neste caso num acto de solidariedade da parte de figuras conhecidas com o objectivo de ajudar às crianças da Fundação Sol. No fundo o que se verificou foi notícia. As Relações Públicas são filtradas pelos jornalistas, o que faz com que haja, habitualmente, mais publicidade já que os jornalistas nem sempre publicam o que os RP enviam para as redacções.

As mensagens têm de ter um valor mediático para poderem reunir o mínimo interesse. O ideal seria utilizar o jornalista como “arma de arremesso” para fazer passar uma determinada mensagem; assim sim os RP se elevariam, caso esse realçado no “bombear” da marca de roupa ZEDUS.
O que aconteceu foi o gerar de polémica que conseguiu pôr toda a gente a falar no assunto e, consequentemente, fez com que o produto fosse noticiado na Comunicação Social.

1 comment:

Anonymous said...

Será que uma ferramenta como o E-goi pode ajudar o trabalho dos assessores de imprensa?

1º Passo - Importar a lista de contactos.

2º Passo - Criar listas (imprensa generalista, imprensa especializada, etc)

3º Passo - Submeter Press-release e enviar.

4º Passo - Criar relatórios. Consegue-se saber se o jornalista visualizou, clicou, quantas vezes, onde e se recomendou a alguém.

O follow up com o jornalista será muito mais eficaz.

www.e-goi.com